Secretário das Cidades discute implantação de aterros com prefeitos

26 de janeiro de 2012 - 09:41

O secretário das Cidades, Camilo Santana, discutiu a implantação dos consórcios de aterros sólidos da microrregião do Sertão de Canindé com os prefeitos dos municípios de Canindé, Manoel Cláudio Pessoa Cardoso, Madalena, Antonio Wilson Pinho, e Paramoti, Marcos Aurélio Mariz. A reunião foi realizada, ontem, no gabinete da SCidades, e também contou com a participação de representantes do Instituto para o Desenvolvimento de Consórcios (IDC) e do coordenador de Saneamento da Secretaria, Edmundo Olinda. “A questão dos resíduos sólidos é um grande desafio no Ceará e no Brasil. E, mesmo não sendo uma atribuição do Estado, e sim dos municípios, nos colocamos à disposição para somar esforços na superação deste desafio”, disse Camilo.

Os prefeitos pedem o apoio do Governo do Ceará, por meio da SCidades, para a elaboração do projeto executivo de implantação do consórcio da região de Canindé. Outro tema debatido foi a implementação de políticas públicas regionais focadas em educação ambiental e geração de renda a partir do beneficiamento de resíduos sólidos. “O município de Canindé vai receber o aterro da microrregião e nós precisamos estabelecer como gerenciar essa questão. Uma decisão é a implantação também de usinas de beneficiamento”, informou o prefeito de Canindé, Cláudio Pessoa Cardoso.

A presidente do IDC, Regina Rego, destacou a necessidade de os municípios estabelecerem planos de gerenciamento dos resíduos. “É preciso que haja uma ação coordenada e políticas regionais tanto nas campanhas de educação ambiental como na gestão dos resíduos. É importante também que os gestores públicos dos municípios saibam que devem focar no ganho em escala. O volume de resíduos de um município só não será atraente sob o ponto de vista comercial”, alertou Regina.

Etapas

O secretário Camilo Santana lembrou que o Governo vem tratando da questão dos resíduos sólidos. O primeiro passo foi o agrupamento dos municípios, a partir das identidades geográficas. A segunda etapa foi o suporte na formação dos consórcios. Depois vem a elaboração do projeto executivo. O quarto passo é a obtenção de recursos para a implantação dos consórcios. ?O importante é resolver os problemas ambientais e de saúde pública. E esse desafio será superado com o comprometimento dos governos federal, do Estado e dos municípios?, arrematou Camilo.  

 

 

25.01.2012
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Ana Cristina Cavalcante