Ceará vai ter mais 2.660 unidades habitacionais do MCMV II

16 de abril de 2012 - 11:08

 

Governo Federal selecionou 61 municípios no Ceará. As unidades habitacionais recebem recursos do Governo Federal e contrapartida do Estado

O Ceará terá mais 2.660 unidades habitacionais na segunda etapa do Programa Minha Casa Minha Vida, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff nesta quinta-feira (12), em Brasília. As novas moradias estão distribuídas por 61 municípios com até 50 mil habitantes e, em alguns deles, o Governo Federal atuará diretamente. Nas demais, é o Governo do Ceará, por meio da Secretaria das Cidades, que cumprirá esse papel. Em todo o País, serão investidos R$ 2,8 bilhões na construção de 107 mil moradias. No Ceará, cada unidade construída receberá subsídio de R$ 25 mil da União, com contrapartida de R$ 3 mil do Estado.

Serão beneficiadas as famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil que vivem nas pequenas cidades. Em todo o País, serão 2.582 municípios com até 50 mil habitantes selecionados para esta etapa do programa. Segundo a presidenta da República, além de melhorar a vida da população, o Minha Casa, Minha Vida significa “impulso econômico”. “Nesses municípios, o Governo vai investir R$ 2,8 bilhões na primeira etapa. Isso significa levar oportunidade de emprego, gerar e fazer rodar o círculo virtuoso. Porque o comércio local vai se desenvolver, as pessoas vão demandar cimento e, assim, como a gente faz justiça social, a gente faz crescimento econômico. É com a mesma engrenagem que as coisas são produzidas”, disse.

Nesta segunda fase, o Governo do Ceará projeta a construção de 84 mil habitações.  Já no âmbito nacional, a meta do Minha Casa, Minha Vida é construir 2 milhões de moradias até 2014. “Nós fomos cada vez mais melhorando esse programa. Ninguém achava que se devia dar subsídio para fazer a casa própria. Falar em subsídio no Brasil era tabu. Não era aceitável. E era impossível resolver o problema sem subsídio, porque a renda das pessoas não suportava o custo da produção. Por isso, esse programa reconhece a obrigação do Estado brasileiro com as populações que, ao longo dos anos, foram marginalizadas e excluídas da casa própria”, disse Dilma no anúncio desta quinta-feira.

 

16.04.2012
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