Cagece realiza controle rigoroso da qualidade da água distribuída

29 de janeiro de 2013 - 12:00

Diariamente são realizadas análises em seis parâmetros de qualidade da água. São cerca de 165 laboratórios da Cagece em todo o Ceará

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25 milhões de pessoas no mundo morrem por ano devido a doenças transmitidas pela água. Doenças como gastroenterite, diarreia, doenças cardíacas, escabiose, cólera, conjuntivite bacteriana aguda, entre outras, podem ser causadas pela falta de limpeza e higiene com a água.

A Cagece realiza análises e controle da qualidade periódicas da água distribuída, permitindo que o produto que chega às residências possa ser bebido diretamente da torneira sem problemas.

Ao todo, mais de 100 parâmetros são analisados pela Companhia, dos quais, seis são analisados diariamente: cloro residual livre, turbidez, cor, flúor, coliformes totais e escherichia coli. A observação da quantidade de nitrato, agrotóxicos e cianobactérias também é observada pela equipe de controle de qualidade. Vale lembrar que a Cagece segue todas as exigências da Portaria 2.914 do Ministério da Saúde.

Para garantir totalmente a qualidade da água vinda das torneiras, a população também tem que se preocupar com a limpeza do reservatório. A Cagece aconselha que a realização da limpeza e a manutenção da caixa d’água aconteçam a cada seis meses.

Além de ser a substância vital para a vida, a água constitui parte fundamental nos processos metabólicos celulares e participa como substrato de várias reações em nosso organismo nos processos de digestão, absorção, circulação e excreção. O consumo de uma água de qualidade também contribui para o controle de temperatura do corpo e transporte de nutrientes.

Entenda os principais parâmetros de análise da Cagece:

Cloro residual livre – Consiste no resíduo de cloro deixado na rede de distribuição após o processo de desinfecção da água. É um importante indicador das condições da água, funcionando como barreira contra organismos indesejáveis. De acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, a água entregue ao consumidor deve apresentar uma concentração mínima de 0,2 mg/L (miligramas por litro) de cloro residual.

Turbidez – É causada devido a presença de substâncias em suspensão e indica o grau de transparência da água. Água muito turva dificulta o processo de desinfecção. O Ministério da Saúde exige um valor máximo permitido de 5,0 uT (unidades de turbidez) na água distribuída.

Cor – Indica a presença de substâncias naturais coloridas finamente divididas ou dissolvidas, capazes de emprestar a própria cor à água. Trata-se de um parâmetro eminentemente estético. Geralmente não apresenta risco à saúde. O valor máximo permitido na água distribuída é 15,0 uH (unidades de Hazen).

Flúor – É um elemento químico normalmente adicionado à água para promover a prevenção da cárie dentária. A concentração deve situar-se entre 0,6 e 0,8 mg/L para o efeito desejado, e de acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, a água entregue ao consumidor não deve ultrapassar o limite máximo de 1,5 mg/L (miligramas por litro) de flúor.

Coliformes totais – Indicam presença de bactérias na água. De acordo com a Portaria nº 518 do Ministério da Saúde, a água entregue ao consumidor deve apresentar o limite mínimo de 95% de ausência de coliformes totais nas amostras coletadas durante o mês.

Escherichia coli – Faz parte do grupo coliforme e indica a presença de organismos que podem causar doenças. De acordo com a Portaria 518 do Ministério da Saúde, este microrganismo deve estar ausente na água entregue aos consumidores.

29.01.2013
Assessoria de Imprensa da Cagece